Está à procura de uma companhia agradável, mas está cansado de procurar garotas que o tratem como se tudo fosse artificial? Busca um diferencial? Alguém divertida, bonita, inteligente, e que além disso tudo, curta uma aventura a dois? Quer ter uma namorada por um dia, ou por apenas algumas horas? Gostaria de alguém apresentável para acompanhá-lo num evento onde não queira ir sozinho? Quer viajar e não tem companhia? Seus problemas acabaram! Contrate-me como sua namorada e surpreenda-se!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Um pouco mais sobre A NAMORADA DE ALUGUEL (EU) =)

Olá, tudo bem? Sou a sua futura namorada de aluguel, tenho 22 anos, morena clara, altura mediana, seios fartos, pernas definidas, rosto de menina e corpo de mulherão. Gosto de sair para barzinho, viagens, shows... Sou muito alto astral, carinhosa e adoraria ser contratada para ser a sua namoradinha =) 


quinta-feira, 21 de abril de 2011

A namorada de aluguel.


Juro que eu nunca pensei que fosse repercurtir tanto esta história de ser namorada de aluguel. Na verdade, no começo a ideia surgiu como uma brincadeira, mas assim que eu entrei no bate papo com o apelido "namorada de aluguel ", diversos caras vinheram teclar comigo, totalmente interessados em saber como funcionava o "esquema". Contei-lhes que era tudo muito simples: a pessoa interessada me contratava para ser sua a namorada num período de duração de um dia (no máximo um final de semana), ou somente por algumas horas, e durante todo esse tempo, eu seria a sua namoada, com direito a mimos, beijos e carinhos amorosos. A pessoa que me contratasse também teria o direito de escolher um nome para mim, o nome que ela quisesse. O encontro não seria voltado somente para o sexo, ou seja, não iríamos direto ao motel, e sim em algum lugar legal, um restaurante, por exemplo, ou ir assistir a um filme no cinema, sei lá, coisas bem de namorados... A regra era: teríamos que ir em algum lugar onde pudêssemos conversar, trocar carícias, compartilhar daquele momento sem que tudo fosse apenas sexo. O "contrato" também valia para quem estivesse à procura de uma companhia para viagens, eventos, confraternizações onde a pessoa não quisesse comparecer ao local sozinha.

No começo, como disse anteriormente, tudo não passava de uma brincadeira. Porém, depois, percebi que a procura foi demasiadamente grande, e comecei a gostar disso. Os caras sentiam-se interessados porque, convenhamos, quem nunca quis um namoro assim? Sair de maõs dadas na rua, receber beijinhos carinhosos e demonstrações de afeto na frente de todos, abraços apertados, mimos e toda atenção que uma namorada dispõe, sendo que essa namorada seria apenas por um curto período de tempo...  Quam não gostaria de ter um namoro sem toda aquela chatice e complicação que um relacionamento traria, sem cobranças, sem o tédio do dia a dia...? Me diz, qual homem não desejaria de ter ao seu lado uma mulher que o fizesse sentir-se amado sem cobrar nada em troca, que lhe desse total atenção e exclusividade?

Ser gp me ensinou bastante coisas... E uma dessas coisas foi perceber que o homem é muito discriminado pela sociedade. O seu papel tem que ser apenas o de macho viril, e ele nunca, em hipótese alguma pode demonstrar sentimentos como uma mulher. Chorar? Nem pensar! Mas se o homem (da espécie macho) é igual a qualquer outro ser humano, o que tem de tão errado em ele demonstrar aquilo que está sentindo à outras pessoas? Eu sei que tudo é uma questão de cultura. Uma cultura que ao me ver já está demasiadamentre ultrapassada. Homens não choram? Quem disse isso nunca soube o que é ter sentimento, e se soube, nunca aceitou os seus. Enfim, o ponto que quero chegar é que ser gp me fez enxergar que o homem, muitas vezes, é até mais frágil que a própria mulher. Eles choram e sentem, e até sofrem mais que nós mulheres, pelo simples fato de que não podem expor os seus sentimentos como uma de nós. Sofrem porque têm que esconder vontades, como: chorar, algo natural de todo ser humano.
Quando meninos,  são informados de que não podem demonstrar tais sentimentos, pois, como dizem os pais: são coisas de meninas. E eles não são meninas para ficarem chorando. E sim, homens, machos, fortes e... ocasionalmente, seres que não demonstram nenhum tipo de fraqueza. E com isso, eles crescem confusos, reprimidos em seus próprios sentimentos. Ser gp me proporcionou conhecer a fundo um pouco (ou muito) deste universo masculino. Comigo, talvez por eu ser uma garota de programa, e consequentimente uma mulher mais liberal que as outras (desprovida de preconceitos), percebi que eles sentiam-se mais a vontade ao meu lado e que podiam confiar em mim, abrindo, portanto, suas almas e  seus corações. Em meus braços, eles podiam ser o menininho frágil sem problema algum. Podiam falar de seus sonhos (aqueles reprimidos no passado) de uma forma tão natural e empolgante que muitas vezes no programa nem ocorria de fato o ato sexual. No fim de tudo, todo este tempo sendo uma gp, percebi que no fundo os homens só querem ser amados. São carentes e frágeis... Ou seja, são seres humanos que sentem como quaisquer outros, mas não sabem, ainda, lidarem com aquilo que sentem.
Quem diz que o homem só procura uma gp com a finalidade apenas sexual, está muito enganado. óbvio, o sexo é um dos fatores, não se pode negar, mas dizer que todos os que procuram uma garota de programa estão ali apenas para obterem prazer, é um ledo engano. Ainda mais hoje em dia em que o sexo está tão fácil... Eles podem o ter em qualquer lugar, com qualquer pessoa, e... de GRAÇA. Isto mesmo: de graça! Então, porque eles ainda procuram uma gp? Talvez porque alguns desses homens ainda busquem um diferencial.

A ideia de ser namorada de aluguel veio de tudo o que eu vivi neste período. Todo o conhecimento - depois de conviver com vários tipos de homens -, adquirido por mim, me fez perceber que muitos precisam apenas de atenção... Porém, como já disse, querem total atenção, mas não admitem o fato de ter que assumirem um relacionamento sério para obterem esta devida atenção, que pode ser apenas momentânea. De tudo, cheguei a conclusão de que os homens querem ser apenas livres e amados. Em alguns momentos, eles necessitam de carinhos que não estejam relacionados apenas com o roçar de dois corpos numa cama. Precisam de alguém que os ouça de vez enquando, que pare para ouví-los.
Chegou um certo tempo que para mim ser gp estava virando algo muito artificial... As coisas repetiam-se sem que eu quisesse, e o natural já desaparecia a olhos visto por mim. As falas foram ficando as mesmas, os gestos idem, e tudo tornou-se muito banal. A excitação dos primeiros programas, onde tudo ainda era muito novo, havia desaparecido, e eu me sentia cansada, repetitiva, e com pouco animo para prosseguir. A carência começou a instalar-se em mim. Afinal, foram meses sendo apenas a garota de programa... Meses sem sair para um encontro casual que não fosse com um cliente... Meses sem deixar de ser a gp e voltar a ser quem eu era. Meses sem convívio pessoal comigo mesma... Enfim, meses em que a minha vida girava apenas em torno dos programas. Onde nada que relacionasse a 'outra', fazia sentido. Como eu nunca pude imaginar que deixar a minha vida de lado me traria, em seguida, sérios problemas? Achei que nunca mais pudesse voltar a gostar de alguém, mas meu coração estava tão frágil que me apaixonei pela primeira pessoa que mostrou querer conhecer um pouco além da gp? O tempo passou, e a insatisfação cresceu. Não queria mais ser somente a gp, aquela que é estigmatizada apenas pelo lado sexual... Sabia que podia ajudar muitas pessoas, não apenas oferecendo sexo, porque sexo não é tudo o que existe, e sim de outras maneiras. Então, torneu-me uma namorada de aluguel. Que para muita gente, pode ser considerado a mesma coisa que gp. Mas para mim, não é. Porque sei que as pessoas que me procuram não estão apenas interessadas em sexo: querem passar momentos agradáveis comigo, e não ficarem somente trancados num quarto de motel, enfiando o membro nas minhas pernas.

Portanto, tornei-me A namorada de aluguel.